Universidade Eduardo Mondlane
Faculdade de Educação
Lincenciatura em Organização e Gestão da Educação
Módulo: Gestão de Projectos Educativos
Projecto Educativo
Discente:
Moisés Matambuge Mutacate
Docente:
Dr. Xavier Daniel Chichongue
Maputo, Junho de 2015
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Projecto Educativo
Escola Portuguesa de Maputo
2014-2017
Aprender, pensar e agir com responsabilidade
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Índice
1. Introdução
2. Identidade da Escola
2.1. Contexto físico e social
2.2. Instalações escolares e equipamentos educativos
3. Oferta educativa
3.1.Alunos
3.2. Pessoal docente
3.3. Pessoal não docente
4. Organização e Gestão da escola
4.1. Horário de funcionamento
4.2. Necessidades educativas especiais
4.3. Prioridades de atuação
5. Objectivos Gerais
5.1. Objectivos específicosficas
5.1.1. Professores
5.2. Estratégias / acções
5.2.1. Trabalhos nos departamentos / áreas disciplinares
5.3. Indicadores
5.4. Objectivos específicos
5.5. Estratégias / acções
5.6. Indicadores
6. Metas
7. Avaliação do Projecto educativo
7.1. O que é avaliação de um projecto?
7.2. Para que serve a avaliação do projecto edcativo?
7.3. Comunicação e marketing da Escola Portuguesa de Maputo
7.4. Quem vai avaliar?
7.5. Métodos de recolha de dados
8. Conclusão
9. Referências Bibliográficas
Dedicatória
Didico este trabalho a minha querida parceira Soldónia Mário Munguambe, que sempre e incondicionalmente me auxilia nesta caminhada académica e na vida conjugal. Desejo a ela, sucessos no curso de Linceciatura em Psicologia das Organizações.
Ao meu filho Iversin Moisés Mutacate de agora três aninhos e cinco meses, pela alegria que me proporciona todos os dias.
Nos últimos três meses
Este foi o estágio complicado para mim, um estágio marcado por dois assaltos num interval de dois meses, tendo perdido um pouco de todo material didactico que uso na faculdade e bens portáteis incluindo documentos de identificação pessoal. O que tem me consolado e que dificuldades fazem me homem e preparam-me para o sucesso.
Nota:
Este Projecto de Pesquisa não é realmente da Escola Portuguesa e nem do periodo referido, mas sim uma produção baseada em matérias do módulo Gestão de Projectos Educativos e Projecto Educativo da Escola Portuguesa dos anos 2011-2014. Trabalho este que foi apresentado como exame do módulo na Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane.
1. Introdução
De acordo Com Leite (2000), vários autores têm-se referido à ideia de projecto enquanto imagem antecipadora do caminho a seguir para conduzir a um estado de realidade. No entanto, projecto não é apenas intenção, é também acção, acção essa que deve trazer um valor acrescentado ao presente, a concretizar no futuro. É neste contexto que se elaborau o presente projecto educativo da Escola Portuguesa de Maputo e é referente ao periodo de 2014-2017, cuja Temática será Aprender, pensar e agir com responsabilidade. Pretendendo-se valorizar a participação e o envolvimento de pais e encarregados de educação como principais parceiros dos professores na educação dos alunos para quem se prevê o reforço na valorização da dimensão ética, social e deontológica, sem desvalorizar, obviamente, a componente do conhecimento e da aprendizagem. Do esforço conjunto da comunidade educativa resultará a concretização das orientações estratégicas do Projecto Educativo que, em articulação com o Plano Anual de Actividades e com o Regulamento Interno, orientará a acção educativa da escola.
A partir das reflexões de um grupo de trabalho formado a partir da secção do Conselho Pedagógico, pegou-se nos pontos fortes e fracos encontrados, definiu-se os eixos centrais de atuação do novo projeto de forma a adequar as metas à situação presente, objetivos e estratégias para cada uma das grandes linhas de ação, e os respetivos indicadores de avaliação.
Desta forma, estão explicitadas três grandes prioridades para os próximos quatro anos: melhorar a qualidade do ensino, desenvolver uma cultura de responsabilidade e promover a difusão da língua portuguesa e do património artístico e cultural moçambicano e português.
Para cada uma destas prioridades, o projeto descrimina os objetivos e estratégias de cada um dos sectores e áreas que contribuirão para a execução dos objetivos centrais.
2. Identidade da Escola
2.1. Contexto físico e social
A escola está sedeada em instalações próprias construídas de raiz. Situa-se no Bairro Polana Caniço B, junto à orla marítima numa área com cerca de 27 000 a que acresce uma parcela adjacente com 3 000 , que serve de parque de estacionamento e inclui a área com as piscinas.
É rodeada por zonas ajardinadas onde coabitam espécies botânicas europeias e africanas.
A Escola Portuguesa de Maputo tem capacidade para cerca de 1500 alunos. A construção tem uma área coberta de cerca de 15 000 , que se desenvolve em três edifícios, um deles para a Educação Pré-Escolar, com um piso e área exterior de logradouro própria, o segundo, em dois pisos, com três alas comunicantes, é constituído por espaços de ensino, administrativos, sociais e de saúde, e o terceiro é o pavilhão gimnodesportivo.
Para além dos edifícios mencionados o campus escolar inclui um campo de jogos polivalente coberto, área de jardim, pátios, três espaços cobertos com colmo e duas piscinas para a prática da natação.
As salas de aula, de música, de desenho, os laboratórios de Física, Química, Biologia, Matemática, Ciências Naturais e Informática distribuem-se nos dois pisos do edifício principal numa das alas, sendo a outra ocupada pelos gabinetes da direção, a sala de professores, os serviços técnico-administrativos, a cantina, a sala de formação, as oficinas didática e de informática, a biblioteca / mediateca e o auditório, com 176 lugares, equipamento de som, de iluminação e tradução simultânea.
2.1. Instalações escolares e equipamentos educativos
Todas as salas de aula encontram-se mobiladas e providas de iluminação. A maioria delas tem boa iluminação natural e ventilação suficiente. Sessenta salas de aula têm dimensões que comportam entre 22 e 28 alunos, sendo as restantes mais pequenas.
Existem ar-condicionados e computadores instalados em todas as salas. Cerca de cinquenta estão equipadas com projetor de vídeo. A Escola dispõe, ainda, de outros recursos informáticos e audiovisuais móveis, dos quais se destacam doze quadros interativos, leitores de áudio / mp3 e de DVD e computadores portáteis, destinados ao apoio à atividade pedagógica.
Do ponto de vista do acesso aos sistemas informáticos e à Internet, os alunos podem utilizar os computadores existentes nas salas de informática (60) e da biblioteca escolar (8) e os professores podem usufruir os que estão disponíveis na sala de professores (4) e na sala de formação (8). A internet está disponível por cabo e por wireless em todo o espaço escolar, sendo monitorizado o acesso através de sistemas de controlo apropriados.
Existe videovigilância do recinto exterior, através de um sistema com vinte e quatro câmaras e o controlo de acessos é realizado através de sistemas informáticos de registo e de controlo instalados nos portões e nas portas das salas de aulas, que são acionados por cartões eletromagnéticos.
A infraestrutura informática comporta uma rede estruturada (dados e voz) e uma rede wireless, cinco servidores e diversos dispositivos e instalações adicionais, que asseguram o seu funcionamento.
3. Oferta educativa
A oferta educativa da Escola Portuguesa de Maputo compreende o ensino básico que é a educação pré-escolar, 1º Ciclo, 2º Ciclo e ensino secundário, conforme abaixo:
Ensino Básico
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1ºCiclo
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2º Ciclo
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3ºCiclo
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Língua Portuguesa
Matemática
Estudo do Meio
Espressões: prática, psicomotora, musical
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Língua Portuguesa
Matemática
Ciências Naturais
História e Geografia de Portugal
Inglês
Educação Visual e Tecnológica
Educação Musical
Educação Física
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Língua Portuguesa
Matemática
Ciências Naturais
História
Geografia
Inglês
Francês
Educação Visual
Educação Tecnológica
Educação Musical
Introdução às TICs
Educação Física
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O ensino Secundário integra as disciplinas de Português, Inglês, Filosofia, Educação, Física e mais disciplinas específicas de acordo com os curso.
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Áreas Curriculares Não Disciplinares
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1º Ciclo – Área de Projeto; Estudo Acompanhado; Formação Cívica
2º Ciclo - Estudo Acompanhado; Formação Cívica
3º Ciclo – Formação Cívica; Acompanhamento e Estudo
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Áreas de Enriquecimento Curricular
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Pré-Escolar – Natação; Dança e Xadrez
1º Ciclo – Inglês; Filosofia para Crianças; TIC; Xadrez; Dança
2º Ciclo – Xadrez;
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Áreas de Complemento Curricular e Desporto Escolar
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Pré-Escolar – Judo; Dança
1º Ciclo – Dança; Expressão Dramática; Conjunto de Sopros; Tuninha
2º Ciclo – Artes Plásticas
3º Ciclo – Expressão Dramática; Sopros; Artes Plásticas
Desporto Escolar – 2º e 3º ciclo – Futebol; Basquetebol; Voleibol; Atletismo; Ginástica Rítmica; Judo
Desporto Escolar – Secundário – Futebol; Basquetebol; Voleibol; Atletismo; Ginástica; Judo
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3.1. Alunos
Os alunos matriculados por nível de ensino em 2014/2015 são:
· Pré – 162
· 1º Ciclo – 467
· 2º Ciclo – 228
· 3º Ciclo – 337
· Secundário – 279
· Total: 1473
E, os alunos matriculados por nacionalidade em 2014/2015 são:
· Moçambicana - 729
· Portuguesa - 673
· Outras - 71
3.1. Pessoal docente
A Escola possui um corpo docente muito estável, são no tatal 119 professores de nacionalidade moçambicana e portuguesa.
3.2. Pessoal não docente
A Escola dispõe de um total de 90 funcionários não docentes, entre Técnicos Superiores, Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais.
4. Organização e Gestão da Escola
A Escola Portuguesa de Maputo, organiza-se dentro da legislação consernente a educacação em Moçambique e visa garantir a formação de cada um dos seus alunos, dotando-os com competências e conhecimentos que permitam explorar plenamente as suas capacidades e integrá-los na sociedade.
Pela autonomia que a escola tem, procura adoptar uma organização na área pedagógica, que seja inteiramente funcional.
4.1. Horário de funcionamento
A Escola funciona de 2ª Feira a 6ª Feira das 07.30h às 15.30h. Os serviços de Administração Escolar encontram-se abertos todos os dias no mesmo horário com intrupção das 12h00 às 13h30. Os Serviços de Administração Escolar (SAE) localizam-se no rés-do-chão do edifício principal da Escola.
4.1. Necessidades educativas especiais
De acordo com o Jornal Noticias on line (ediçao de 21 de junho de 2015), as crianças com necessidades educativas especiais no contexto moçambicano não são vistas como as que têm direito à escola, direito à protecção, as que merecem respeito, consideração, ajuda e sobretudo direito à vida, pois os actos indicam. Um exemplo concreto que justifica a questão supracitada é o facto de a maioria das escolas não possuírem professores com formação psico-pedagógica para lidar com situações do género. Segundo, as crianças são menos valorizadas tanto ao nível da sociedade como educacional. Terceiro, a falta de um número considerável de crianças com necessidades educativas especiais frequentando escolas regulares. E por último, as crianças são invadidas nas suas próprias casas com tiroteios repentinos como se estivessem a afugentar passarinhos na machamba, e são obrigadas a dormir nas savanas, florestas e faunas com animais perigosos, que colocam em risco a sua vida e corrompem o território da sua emoção.
A Escola Portuguesa de Maputo, faz de tudo para fazer face esta situação por meio de acções que visam motivar, incluir e valorizar estas crianças atraveés do ensino.
4.2.Prioridades de atuação:
1- Melhorar / adequar o processo de ensino e aprendizagem com vista a um desempenho escolar de qualidade ;
2- Desenvolver uma cultura de responsabilidade na escola ;
3- Dar continuidade à promoção e difusão da língua portuguesa e do património artístico e cultural moçambicano e português.
5. Objetivos gerais:
1. Melhorar a qualidade do ensino;
2. Desenvolver uma cultura de responsabilidade (individual e coletiva);
3. Promover a difusão da língua portuguesa e do património artístico e cultural moçambicano e português.
5.1. Objetivos específicos
5.1.1 Professores
· Desenvolver a capacidade de elaborar uma planificação coerente, tendo em conta as orientações curriculares e as características dos alunos, articulando as aulas umas com as outras.
5.2. Estratégias / ações
5.2.1. Trabalho nos departamentos / áreas disciplinares:
· Definir adequadamente os objetivos e prever estratégias que permitam a sua consecução;
· Selecionar (adaptar ou conceber) tarefas estimulantes e relevantes para o progresso dos alunos;
· Selecionar (adaptar ou conceber) materiais adequados e diversificados e utilizar os recursos apropriados;
· Prever formas de trabalho diversificadas e consistentes com os objetivos e com as tarefas escolhidas (trabalho coletivo, com a turma toda).
5.3. Indicadores
· Planificações / sínteses das respostas, atas de runiões de trabalho e PCTs (Projetos Curriculares das Turmas).
5.4. Objetivos específicos
· Prever formas e momentos de regulação das aprendizagens.
· Estabelecer e manter regras de funcionamento em aula e rotinas de trabalho apropriadas aos alunos.
5.5.Estratégias / ações
· Definir previamente critérios de avaliação (que considerem os conhecimentos, capacidades e atitudes na disciplina), apresentá-los aos alunos e respeitar os compromissos assumidos;
· Utilizar instrumentos apropriados para a avaliação das aprendizagens (que permitam o registo do progresso e proporcionem o feedback para aprendizagens futuras) e prever os momentos para a realizar;
· Definir com os alunos, em cada ano / turma, as regras de funcionamento das aulas (adequadas às suas idades e às especificidades da disciplina);
· Exigir o cumprimento das regras estabelecidas / acordadas de forma a estabelecer rotinas de trabalho.
5.6. Indicadores
· Planos de aulas, testes /outros e grelhas de correção.
6. Metas
Tendo como referência os resultados do triénio anterior, pretende-se no triénio 20114/2017:
· Melhorar os níveis de sucesso de cada ciclo (aumentando a percentagem de Satisfaz / Suficiente, Satisfaz Bem / Bom e Excelente / Muito Bom)
· Melhorar os resultados dos alunos nos exames nacionais relativos às médias nas seguintes disciplinas:
- Secundário – Matemática, Língua Portuguesa; Ciências Físico-Químicas, Biologia e Geologia.
- 1º, 2º, 3º ciclo – Língua Portuguesa e Matemática.
· Proceder ao registo de ocorrências de natureza disciplinar e dos atrasos, de forma sistemática.
· Reduzir o número de ocorrências de natureza disciplinar, e de atrasos;
· Aumentar o número de utilizadores da Biblioteca;
· Melhorar a articulação da Biblioteca com as estruturas de orientação educativa;
· Aumentar o número de atividades com a participação dos Pais e Encarregados de Educação;
· Aumentar o número de alunos e de turmas envolvidas nos projetos TIC e Núcleo Artístico.
· Diminuir para valores próximos de zero o número de furtos, no ensino básico e secundário regular;
· Concretizar em cada ano pelo menos uma ação de formação centrada em conteúdos de natureza científico-didática;
· Concretizar pelo menos uma ação de formação no âmbito das TIC dirigida professores e funcionários não docentes.
· Concretizar pelo menos dois encontros de articulação entre ciclos e no geral, um no início e outro no fim de cada ano letivo.
· Melhorar a comunicação de forma a obter um melhor conhecimento das normas e regulamentos da instituição.
· Realizar pelo menos duas publicações ao ano.
· Realizar duas feiras do livro ao ano.
· Canalizar os recursos para apoiar a formação de docentes de uma única escola pública moçambicana.
· Promover cursos de Português para estrangeiros.
7. Avaliação do projecto educativo
O presente Projecto Educativo é um plano que se tornará possível através de documentos como o Plano Anual de Actividades deverá ser revisto sempre que necessário para os objectivos esperados. A sua avaliação será feita pelo Conselho Geral da Escola Portuguesa de Maputo.
Para Azevedo et tal (2011), a primeira razão que nos leva a avaliar o projeto educativo refere-se à necessidade de compreender, de um modo concreto e sistemático, o que está a resultar e a falhar na implementação do projeto, quer na fase de avaliação intermédia, quer na fase de avaliação final. Sem a operacionalização de um processo de avaliação devidamente planificado não podemos formular mais do que uma percepção sumária acerca do grau de realização do projeto educativo, quer seja através de uma combinação de episódios dispersos, quer seja através de dados recolhidos ocasionalmente ou de observações acidentais e casuísticas dos processos.
Para a Escola Portuguesa de Maputo, a avaliação do projeto educativo constitui um instrumento indispensável para o aperfeiçoamento e melhoria do próprio projeto. Entre outras evidências e contributos a avaliação do projeto educativo permiterá:
· Reconhecer os pontos fortes e os pontos fracos do projeto;
· Rever estratégias e métodos de trabalho;
· Perspetivar a regulação da ação educativa;
· Contribuir para a formação dos atores participantes.
7.1. O que é avaliação de um projecto?
Ainda Azevedo et tal (2011), nos ilucida que a avaliação do projeto educativo consiste na recolha e compilação sistemática de dados acerca dos resultados e das atividades que decorrem da implementação do projeto de modo a permitir estabelecer conclusões sobre o grau de concretização dos objetivos para melhorar a eficácia do projeto, e fornecer indicadores para futuras reformulações assim como perconizara medição do grau de consecução de determinados objetivos e metas consignados num plano estratégico, a avaliação implica também a operacionalização de um processo com alguma complexidade que permite refletir sobre a eficácia das ações e das medidas preconizadas.
7.2. Para que serve a avaliação do projecto educativo?
A avaliação do projeto educativo permite:
· Aferir se a sua formulação é ajustada aos objetivos preconizados;
· Acompanhar a qualidade da sua execução;
· Verificar se os resultados e os objetivos propostos foram atingidos.
A avaliação fornece indicadores sobre a mais-valia do projeto, isto é, sobre a sua razão de ser, a saber:
· Que resultados o projeto educativo atingiu;
· Qual a utilidade do projeto educativo;
· Em que medida a sua implementação contribuiu para a melhoria do serviço prestado pela escola.
7.3. Comunicação e marketing da Escola Portuguesa de Maputo
Azevedo et tal (2011), diz que a informação resultante do processo de avaliação do projeto educativo pode ser usada para promover serviços e produtos do estabelecimento.
As análises resultantes do processo de avaliação e os relatórios baseados nesses resultados adquirem maior credibilidade e legitimidade junto da comunidade constituindo suporte privilegiado das ações de comunicação e marketing da escola.
7.4. Quem vai avaliar?
Este projecto educativo será avaliado pela comunidade educativa, parceiros económicos e sociais, de todos eles dependendo o grau de realização e o sucesso do projeto. A fim de representar de modo mais abrangente possível estes agentes educativos, a direção da escola irá constituir um grupo de avaliação do projeto educativo onde, preferencialmente, estejam representantes de todos eles.
7.5. Métodos de recolha de dados e informação
Como métodos de recolha de dados o presente projecto educativo preconisa a entrevista, o questionario, análise documental e focus group - que serão reuniões com cerca de seis a dez individuos do público-alvo.
8. Conclusão
O presente projecto educativo é um pertence de toda a comunidade académica, pelo que deverá sempre reflitir objectivos comuns a serem contextualizado através de outros documentos como o plano anual de aulas. Para que o trabalho desenvolva com qualidade é preciso operacionalizar as ideias neste projecto educativo.
Conforme deixa claro Canário (1999), “O Projecto Educativo de Escola foca desenvolvimento da organização escolar no seu conjunto (...). É relativo ao seu governo e organização, expressando a sua identidade como instituição, as finalidades que a norteiam, as metas que escolheu e os meios que se propõe pôr em prática para as atingir.” É neste contexto de Canário que a Escola Portuguesa de Maputo elaborou este Projecto Educativo de Escola.
9. Referências Bibliográficas
Azevedo, R. (Coord.) et tal (2011). Projetos educativos: elaboração, monitorização e
avaliação - Guião de apoio. 1ª Edição. Lisboa, Recursos e Dinámicas.
Canário, M., B. (1999). Construir o projecto educativo local: relato de uma
experiência. Cadernos de organização e gestão escolar. Lisboa, Instituto de
Inovação Educacional.
Jornal Noticias online edição de 21 de junho de 2015. Acessado às 05h30 a.m. no site http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/analise/17241-criancas-com- necessidades-educativas-especiais-em-mocambique
Leite, C. (2000). Projecto Educativode Escola,Projecto Curricularde Escola, Projecto
Curricular de Turma: O que têm de Comum? O Que os Destingue? Lisboa,
ME/DEB.